terça-feira, 8 de setembro de 2015

“Fracasso escolar” não existe, o que existe são alunos em situação de fracasso (Charlot 2000 p 16


É na escola que a criança aprende a ler, escrever, aprende a exercitar valores nas suas ações diárias, moral, ética, cidadania. Eles têm que vivenciar, principalmente através dos exemplos das atitudes praticadas pelos que os cercam. O maior desafio da escola é proporcionar um ensino e uma formação de qualidade que possibilitem o desenvolvimento pleno das pessoas envolvidas nas mais variadas situações que ali são vivenciadas. Sabemos que a escola  é fundamental, para o aprendizado, é à base da nossa vida, tanto profissional como social. Através dela é que a gente adquire conhecimentos científicos, é o lugar de formação da educação e tem o papel de formar alunos capazes de pensar e ter autonomia para tomar decisões, desenvolvendo crianças que se tornem cidadãos críticos e criativos. E para atingir o caminho do sucesso e que visa conduzir crianças e jovens  a um futuro melhor.
E para que este trabalho educativo tenha relevância  que o educador tenha primeiramente amor e prazer pelo que faz e estratégias para atingir os seus objetivos. O caso de Gilmar não é um caso isolado, infelizmente este drama ainda são vivenciados em  algumas de nossas escolas. E o que fazer para mudar este quadro?  Todo aluno tem suas características pessoais, sua história de vida, seu ambiente familiar e social. Que devem ser conhecidos, respeitados e compreendidos. Compreender cada aluno é aceitá-lo, tal como ele é com suas qualidades e defeitos e ajudá-lo a vencer suas dificuldades, a adaptar ao seu grupo, ao crescer e amadurecer. Mas, isto só é possível quando nos colocamos no lugar do aluno. assim podemos entender a sua necessidade e  termos a certeza de que vale apena qualquer sacrifício. Ser professor não é tarefa fácil, mas é gratificante fazer parte do desenvolvimento do aluno.
As atuais condições socioeconômicas da família, que levam os pais ao trabalho fora de casa, não possibilitam mais às crianças aqueles momentos prazerosos em que poderiam ouvir historias, contadas por algum de seus familiares ou por pessoas de seu aconchego. Vilmar teve uma excelente professora, tinha o prazer da sua atenção: Contavam casos fantásticos com riquezas de detalhes. Sua professora  presenciou cada movimento e desenvolvimento através de seus lindos desenhos e histórias contadas. Ainda não sabia escrever disse ele a sua professora mas com certeza iria aprender,  o desenvolvimento deste aluno foi notório não tinha timidez para expor através de seu comportamento e palavras o seu crescimento. Pois sua professora dava a ele total liberdade para desabrochar a sua maneira, respeitando o seu espaço e limite.
A verificação do rendimento escolar tem por finalidade aferir o desempenho do aluno e aperfeiçoar o processo de ensino – aprendizagem. A verificação do rendimento escolar visa diagnosticar as habilidades, preferências ou facilidades, assim como suas dificuldades, constituindo um processo que norteia a ação pedagógica, que é planejada e repensada também continuamente.  A verificação do rendimento escolar é processo contínuo de que devem participar Professores e equipe pedagógica da escola
a participação efetiva de todo o pessoal da escola. Compete, oferecer condições ao professor para que possa promover atendimento individualizado aos alunos que apresentarem deficiência ou dificuldade de aprendizagem. 
Paulo Freire chamava de “libertação” e cada um de nós nomeia conforme os seus desejos,  seus sonhos e as suas utopias. De acordo com esse grande pedagogo, “ninguém  liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão”;  “ninguém educa ninguém – ninguém se educa a si mesmo – os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo” Ou seja, juntos, uns pelos outros, podemos mais, porque fazemos mais.

“A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.”


Paulo Freire

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